terça-feira, 24 de abril de 2012

Platão e Aristóteles - Influência Educacional



Etapa 2 - Ed02 - D25-5_Ed02_LI
10-04-12 a 30-04-12


Platão (428 – 347 a.C.)


Platão exerceu uma grande influência na educação grega, tendo sido o mais importante discípulo de Sócrates. Ele o principal responsável pela transmissão escrita dos ensinamentos do seu mestre. Além disso, criou as suas próprias idéias, demonstrando possuir um notável zelo pelo saber. A teoria dos dois mundos (“mundo sensível e mundo inteligível ou mundo das idéias”) destaca-se como o cerne do pensamento platônico e se encontra explicitada no famoso “Mito da Caverna”.


Aristóteles (384-322 a.C)


Aristóteles freqüentou a Academia de Platão, tornando-se seu discípulo. Mais tarde contraria o seu próprio mestre, sobretudo ao desprezar a teoria do mundo das idéias, fazendo a síntese do mundo sensível e do inteligível a partir do conceito de“substância”, ou seja, “aquilo que é em si mesmo”. Um dos seus grandes feitos filosóficos foi sistematizar a Lógica através do seu tratado intitulado Organon. Além disso, escreveu vários trabalhos científicos, a saber, A física, História Natural, As partes dos animais, etc. Sobre estética produziu duas grandes obras, intituladas Retórica e Poética. É autor também de Ética a Nicômaco, Política e Metafísica, esta última exerceu uma grande influência nas concepções filosóficas e teológicas da Idade Média.

Na teoria de Aristóteles, como na de Platão, a educação era questão afeta ao Estado, cabendo a este controlá-la. Segundo Aristóteles, cumpre ao Estado determinar quais as crianças que, devido a um defeito físico, devem viver e quais as que devem ser destruídas logo após o nascimento. O Estado determina, também, com quem o homem deve casar-se, a fim de ser assegurada uma prole desejável. O Estado, afirmava ele, deve empregar a educação para criar cidadãos que possam defendê-lo e torná-lo melhor.

A influência desses dois Filósofos é um grande marco na Educação atual. Suas contribuições até hoje servem de referências para os estudiosos da Filosofia.


Bibliografia


CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 6. ed. São Paulo: Ática, 1995.


Disponível em:  http://www.samauma.biz/site/portal/conteudo/opiniao/e00homem.htm   Acesso em: 23/04/12

Conceito de Ontologia





10-04-12 a 30-04-12

Etapa 2 – D25-5_AVA02_LI


Ontologia: Estudo do Ser. Ramo da Filosofia que procura elaborar um pensamento sobre o Ser, sobre o que as coisas são em sua essência e não segundo sua aparência. É a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do “ser enquanto ser”, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Enquanto a epistemologia refere-se ao conhecer, a ontologia refere-se diretamente ao ser em sua essência. Atualmente, diz-se que a ciência pós-moderna possui vocação ontológica. Em vez de interferir nos aspectos externos com o objetivo de fazer da técnica uma extensão do homem a ciência pós-moderna passa a interferir diretamente nas suas características internas, na essência do ser, com o objetivo de remodelá-lo e, até mesmo em certo sentido, “fabricá-lo”.

Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/philosophy/1915591-conceito-ontologia/#ixzz1stAM2HOv

domingo, 22 de abril de 2012


Etapa 1 – ED01 – 10-04 a 25-04-12

Mito – significado e representação no âmbito da Cultura Ocidental

O mito é uma narrativa de significação simbólica, geralmente ligada a cosmogonia, e referente a deuses encarnadores das forças da natureza e/ou de aspectos da condição humana – Dicionário Aurélio.
Significa e representa no âmbito da cultura ocidental como algo que antecede o saber filosófico. Muitos estudiosos afirmam que o mito é a primeira forma de explicação da realidade, seja ela natural ou social. Trata-se de uma narrativa, concebida pela língua grega como mythos. Na Grécia antiga o mito era narrado oralmente. Nasceu dessa oralidade através da cultura popular. 
Observa-se que a atitude mítica é uma atitude de crença. As narrativas descrevem a relação do homem com os deuses, pois se trata de uma cultura politeísta – de forma poética e metafórica, utilizando-se de recursos figurativos.
O mito expressa, através do seu poder criativo, como as coisas passaram a existir, a sua origem.  A sua finalidade é representar, por meio de uma linguagem simbólica, a realidade do mundo humano.  Desprovido de qualquer caráter lógico e racional, o mito nem sempre possui sentido, ficando às vezes sujeito às mais variadas interpretações.

Muitos mitos são transmitidos através das epopéias cuja poesia expressa o mundo poético do povo grego. O poeta mais importante desse período foi Homero – autor das famosas obras Ilíada e Odisséia, que relatam o tema da luta entre gregos e troianos e as façanhas de Ulisses – Material Didático.
Narrativa do Mito – Eco e Narciso
Zeus, deus do Olimpo, gostava de dar umas escapadelas. Mas, precisava distrair sua esposa Hera. Para isso, ele usou a ninfa Eco, que falava muito. Quando Hera descobriu que não poderia se vingar em Zeus, ela tirou o poder de Eco de pensar por si só. A partir de então, Eco somente repetia o que os outros diziam. Ela se escondeu num bosque onde conheceu Narciso, que tinha uma maldição de nascença – não poderia ver sua imagem refletida, pois desse modo morreria. Eco se apaixonou por Narciso e confessou-lhe seu amor, mas Narciso não se interessava por mulheres e a repeliu porque ela simplesmente repetia o que ele dizia. Assim, as ninfas amigas de Eco chamoram a Deusa da vingança Nêmesis, que confundiu Narciso e o fez se perder no bosque e ficar com tanta sede que precisou beber água no rio. Narciso quando viu sua própria imagem refletida nas águas, se apaixonou por sua beleza e ficou ali para sempre, até morrer de inanição.
Etapa 1 - AVA01 - 10/04 a 25/04/12


Diferença entre a “Filosofia” e “Filosofia de Vida”

Filosofia
Podemos perceber que o conceito de Filosofia, quando olhado sob seu viés etimológico, pode ser assim compreendido:
·         Phylos = amigo, amor
·         Sophya = sabedoria
Daí: “amor à sabedoria.”
Esse termo foi inicialmente elaborado por Pitágoras (Séc. VI a.C.) e designa a procura amorosa pela verdade, pelo conhecimento. É nesse sentido que Aristóteles define a filosofia como a “ciência da verdade.”
Por isso, aquele que desejar ter uma postura filosófica frente ao mundo precisa, inicialmente, buscar o conhecimento como um ato de prazer, ou seja, como o amante que procura seu par pelo mais puro desejo de estar com o mesmo.
“A filosofia é uma maneira de reaprender a ver o mundo”.  (Merleau-Ponty, filósofo francês)

Filosofia de Vida
A Filosofia de cada indivíduo, mera opinião, sem nenhum conteúdo reflexivo. É a maneira como cada um age diante dos fatos vivenciados no cotidiano.
A filosofia é rigorosa porque, enquanto a Filosofia de vida não leva suas conclusões até as últimas consequências, o filósofo especialista dispõe de um método claramente explicitado, que permite proceder com rigor, garantindo a coerência e o exercício da crítica.

Bibliografia
TRICHES, Ivo José. Tópicos de Filosofia da Educação/Ivo José Triches. – Curitiba: IESDE Brasil S. A., 2006.
Filosofia da Educação (JARDIM, BORGES & FREITAS at al, 2011).