sábado, 5 de maio de 2012

Características da Filosofia Moderna


Etapa 3 – ED04 – D25-5_ED04_LI


10/04/12 a 04/05/12


Filosofia moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo Renascimento e se estendendo até meados do século XIX, mas a filosofia desenvolvida dentro desse período está fragmentada em vários subtópicos, e escolas de diferentes períodos, tais como:


Filosofia do Renascimento

Filosofia do século XVII

Filosofia do século XVIII

Filosofia do século XIX


Na modernidade passou-se a delinear melhor os limites do estudo filosófico. Inicialmente, como atestam os subtítulos de obras tais como as Meditações de René Descartes e o Tratado de George Berkeley, ainda se fazia referência a questões tais como a da prova da existência de Deus e da existência e imortalidade da alma. Do mesmo modo, os filósofos do início da modernidade ainda pareciam conceber suas teorias filosóficas ou como fornecendo algum tipo de fundamento para uma determinada concepção científica (caso de Descartes), ou bem como um trabalho de "faxina” necessário para preparar o terreno para a ciência tomar seu rumo (caso de John Locke), ou ainda como competindo com determinada conclusão ou método científico (caso de Berkeley, em The Analyst, no qual ele criticou o cálculo newtoniano-leibniziano – mais especificamente, à noção de infinitesimal – e de David Hume com o tratamento matemático do espaço e do tempo). Gradualmente, contudo, a filosofia moderna foi deixando de se voltar ao objetivo de aumentar o conhecimento material, i.e., de buscar a descoberta de novas verdades – isso é assunto para a ciência – bem como de justificar as crenças religiosas racionalmente. Em obras posteriores, especialmente a de Immanuel Kant, a filosofia claramente passa a ser encarada antes como uma atividade de clarificação das próprias condições do conhecimento humano: começava assim a chamada "virada epistemologica"


São características da filosofia moderna, sobretudo ao tempo de sua fundação:


a ) sistematicidade metodológica;


b) conteúdo novo, sobretudo gnosiológico, que, para uns, estava em ser racionalista (como no caso de Descartes), para outros, empirista (como para Bacon);

c) acontecer cronologicamente em tempo próprio, definido por situações externas peculiares, tanto no mesmo plano da filosofia, como em outros planos culturais, sociais, políticos, religiosos, etc.


Das características gerais do campo de pensamento e de discursos da Filosofia Moderna, destam-se as seguintes: o significado da nova ciência da Natureza, os conceitos de causalidade e de substância, a ideia de método ou de mathesis universalis, e a ideia de razão, explícita ou implicitamente elaborada por tais pensadores.


Bibliografia

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_moderna Acesso Em: 04/05/12

Disponível em: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080918140336AAOqlFR Acesso em: 04/05/12.

Um comentário:

  1. Filosofia Moderna – Kant marca os limites da razão – metafísica não é ciência, apenas suposições que levam a contradições (Deus, alma, milagres – apenas conjecturas humanas). Críticas às religiões como conhecimento. Preocupação em criar uma "moral" fundada no homem e não em Deus. Ciência desmistificando os dogmas religiosos.

    Disponível em: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080503122509AAt8CXO Acesso em: 04/05/12.

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